Depois de tanto ouvir a intro da narrativa de Jonathan Gaivota na rádio metrópole pela manha quando estou a caminho para o trabalho ou levando meu filho para a escola, tive que pesquisar um pouco a respeito. A versão radiofônica brasileira de “Fernão Capelo Gaivota” (originalmente Jonathan Livingston Seagull, de Richard Bach) foi produzida pela Transbrasil Linhas Aéreas, com narração de Ramos Calhelha, um dos maiores locutores do rádio nacional, e foi ao ar em meados da década de 70. A narrativa é enriquecida com efeitos de arrebentações e pios de gaivotas gravados em Fernando de Noronha. Encontrei uma interpretação interessante à narrativa em um blog:
Qual é o seu anseio de vida? A realidade tem correspondido àquilo que você desfruta ou projeta para o seu futuro? Eis uma resposta difícil e delicada. A maioria das pessoas não se detém para pensar no assunto.
Em muitos casos, quando o fazem, acabam se conformando com a realidade e atribuem aos mais diferentes motivos o destino de suas vidas. Em geral, surge um certo conformismo quando somos levados a justificar a distância que nos separa do lugar em que estamos daquele em que gostaríamos de estar, mas, por razões diversas, não conseguimos alcançar.
Você já pensou, um dia, sobre isso? De vez em quando, todos fazemos os chamados “balanços de vida”; é quando comparamos as colunas de créditos e débitos, ansiando por ver no final um saldo positivo. Também é comum ouvirmos de alguém a conhecida frase “não posso reclamar do que a vida me reservou”.
Este é o ponto. Será, mesmo, que a vida nos reserva o futuro que devemos ter? Ou é possível mudarmos nosso destino? Uma questão complicada, sem dúvida.
Com o passar do tempo, algumas de nossas antigas prioridades vão se modificando. Talvez seja o tal conformismo, já evocado, mas o fato é que todos nós, de um jeito ou de outro, acabamos por nos render ao fato consumado.
A carreira profissional, a família que constituímos, os amigos que fizemos, o patrimônio que amealhamos —tudo, enfim— entra nesse balanço. O que você imaginou para sua vida está acontecendo? Aconteceu? Em caso contrário, por que os planos não se tornaram realidade?
No youtube tem alguns videos para a narrativa, veja esse de 1 minuto:
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