De
acordo com a Bíblia, no livro de Efésios 1:12, nós fomos criados
para o louvor da glória de Deus. Sabendo disso, o inimigo tenta de
inúmeras formas deturpar o culto a Deus por dezenas de séculos de
escuridão , com a infiltração da idolatria, deturpando culturas,
confusão na cabeça das pessoas através do corrompimento de lideres
e crentes em geral. De geração em geração, homens, imagens e
ídolos se colocaram como intermediários daqueles que podem chegar
com intrepidez ao Santo dos Santos, através do novo e vivo caminho
que é Jesus (Hebreus 10:19-22). Jesus Cristo é o nosso único
mediador (João 14:6).
Quando
Jesus focaliza o Pai, está focalizando a si mesmo (João 14:9) e
também o Espirito Santo (João 14:26). Portanto o foco da nossa
adoração deve ser feita a Deus, que é a própria Trindade (Deus
Pai, Deus Filho e Espirito Santo) e a eles chegamos com liberdade e
amor.
Por
que devemos adorar a Deus? Através da adoração nos
estabelecemos uma comunhão onde é construído um precioso elo entre
a criatura e o criador. Tudo está na atitude do adorador, no
livre arbítrio que temos para optar em sermos ou não adoradores,
assim ao optarmos por Cristo, optamos por Deus. Ele é, junto com o
Pai e o Espírito Santo, a fonte e a plenitude de todas as coisas,
inclusive de todo louvor, adoração, alegria e júbilo. Por isso,
Jesus disse que Deus não procura adoração, pois adoração ele tem
no céu (Isaías 6:1-3). Deus procura por seus filhos, seus
adoradores (João 4:23).
Adoração
é algo que satisfaz e alegra a Deus, mas beneficia principalmente ao
homem, pois este, ao optar por Deus, está cumprindo a sua parte
neste enlace de amor. Adoração emana do amor. Deus quer ser amado
por nós. O que traz eficácia na adoração é o amor. O que dá
conteúdo às nossas expressões de adoração é a nossa vida de
amor, expresso em aliança e compromisso para com Deus e o seu Reino
nesta aliança.
Deus
não precisa de nossos sacrifícios de louvor e de nossa adoração
para ter alegria e sentir-se feliz, nem de nossas expressões de amor
para sentir-se amado, pois Ele é o próprio amor (I João 4:8).
Antes que cada um de nós existisse, Deus já existia em sua
plenitude e era completo, e o Filho e o Espírito Santo participavam
desta plenitude eterna. (Colossenses 1:16).
O
adorador é aquele que faz uma opção por Deus, por Jesus e pelo seu
reino; ele opta por ter comunhão com Deus, que não é imposta por
vontade divina, mas é uma livre opção de amor. A parte de Deus é
completa e perfeita, e seu amor por nós é inquestionável; porém,
ele espera por cada um de nós, através de Cristo e por obra do
Espírito Santo, que enche nosso coração do seu amor revelado a nós
pela plenitude de Jesus, que depois retorna para Ele. A verdadeira
adoração é uma opção deste abrir-se ao amor divino, feita por
cada um de nós.
Estudo feito por Jabis
Andrade em 11/08/11
Glossário
(Dicionario online Priberam)
Intrepidez
- Coragem que não hesita ante nenhum perigo (ousadia).
Referência
Texto adaptado da publicação
disponível em:
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